sábado, 14 de fevereiro de 2009

Ao Amor


A noite era de luar

A lua afundada no imenso mar

Negro de escuridão

Sem estrelas, só ela e a solidão


O vento suspirava o silêncio

Quando surgiste sem avisar

Caminhavas sereno mas decidido

Eu olhei-te e deixei-me levar


Hipnotizada pela tua magia

Senti a corrente de ar

O cheiro leve da maresia

O toque brusco do luar


Levantei-me a tremer

Mas dei-te a mão sem hesitar

Senti medo sem ter que temer

Confundi a dúvida com o acreditar


Invadiste o meu corpo

Espelhaste-te no meu respirar

Desenhas-te um mapa torto

E perguntaste-me"queres viajar?"


Assim te conheci, sentimento sem definição

Devastaste tudo o que é escuridão

Para depois despedires a dor

Acordares a alegria e dizeres:

O meu nome é AMOR


2 comentários:

Ego. disse...

Bendito Amor...
Ah Fi, lindo demais!!!

Bjus na tua alma*

Salve Jorge disse...

Ao amor
Que como este
Destes
Fazer favor
De retribuir o ardor
Sendo tudo que preste
E acalenta o peito
Até que só reste
Esse frescor
Sabor de perfeito...