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Quando acreditei dei...Tudo, porque não sei ser às prestaçõesVou sem duvidas, só eu e o medo de errarSempre assim, porque quem tem, tem medo de deixar de terMas mais vale errar, que deixar de serNão condeno os caminhos sem os percorrerNão os pinto com o sangue das feridas que me fizeram crescerVou e vou com tudo o que sei terArrisco os mesmos erros dos outros, não os que a mim pertencemAcredito das pessoas e na sua essênciaE com isto se estou nas mãos da vida...Talvez seja até essa a magiaPorque o perfeito vem duma sucessão se errosE eu n sou feita de enredosSou o filme avariado e sem sentidoQue se faz a cada suspiroCom tudo o que é feio e bonitoSem mentiras ou palavras por dizerFoi assim que vi o sorriso acontecerE esta alegria merecida, eu n volto a perder
A voz faltou-me simE eu deixei q ela fizesse folgaDos tempos e das verdades q eu n soube contarSentia rouca a principioFoi esmorecendo até q se extinguiuPorque n encontrou as minhas verdadesNem o perdão de mim mesmaE eu deixei-a abandonar-me, n a fechei na minha mãoPrisioneira do q eu própria n sabia dizerCalei-me no silencio da culpaSofri na mudez das dúvidaMas lancei-me ao vento da mudança q escolhiLibertei-me das culpas e da pena de mim e dos outrosLibertei-os e libertei-me a mimSou eu com todas as mentiras e verdades q um ser humano temE, na crua e pura verdade, n posso obrigar ninguém a aceitar-meMas eu reencontrei-me comigoArranjei lugar para a dor da consequencia do q fizE ela veio, cantada numa melodia q eu n esqueciDisse-me q lhe faço falta como ela a mimFiz as pazes com a minha vozE estou de volta,Com tudo o q ela me deixar falar