sábado, 13 de setembro de 2008

Quero

E, de repente, percebi.
O tempo passa mas não acontece
A porta não se abre e vocês não voltam
O telefone não toca de manhã, nem de tarde, nem à noite
Mantenho a morada dos mails
Os números de telefone
Nem sei bem porquê
Na esperança irracional de haver resposta
A saudade...posso vê-la de tão forte que a sinto
Incompreensivelmente...ainda não acredito
Fazem-me tanta falta
Quero voltar a ser criança
Sonhar com a perfeição que não existe
Acreditar que a vida é eterna
E que o que conheço será sempre assim
Quero um abraço, um beijo
Quero discutir, chorar com vocês
Saber que adormeço e acordo com o que adormeci
Quero ter medo de vos perder
Quero a vida que sempre conheci
Quero que o meu querer fosse possível
Quero não ser possível tamanho querer

1 comentário:

Ego. disse...

Achei tudo tão quente por aqui, cheio de vida...
Boa a temperatura da suas palavras,desculpe a invasão, adoro descobrir blogs...

Gostei e volto!
Até!