terça-feira, 8 de julho de 2008

Amor


E foi assim, inesperadamente, que a felicidade abstraída voltou a cumprimentar-me.

Várias vezes, durante largos minutos daquela tarde, esqueci-me da ausência. Diverti-me, sorri, gargalhei, como à quatro meses e meio não o fazia. A melancolia que entre-cortou esses sorrisos, foi terna e bela. Estavam lá, sei-o porque o senti...nas memórias de um tempo que o relógio da vida não pode apagar. Nos abraços, beijos, olhares de uma cumplicidade que a vida nos deu e sabemos todos não ser possível perder...jamais.

O teu olhar, minha Tucha, naquele momento em que passámos para ti uma prenda de amor, símbolo de uma felicidade cúmplice, casada muito além de um registo de conservatória, e que desejamos para vocês dois...mágico, inesquecível, um agradecimento mudo que só o coração sabe falar e ler. O meu ser está cheio por esta entrega que sinto ter sido um desejo partilhado por quem o deu e por quem o usou antes de ser teu. Será sempre, no teu decote, muito mais que o brilho do metal...tu sabes.

Quando desceste aquelas escadas...o mundo parou. Fiquei tão feliz. As lágrimas correrem-me...mas de felicidade. Não pensei que faltava alguém...eles estavam lá e pude sentir-lhes as mãos unidas nas minhas, as bocas que te beijaram comigo, os olhares ternos e orgulhosos de quem vê as juras de felicidade de uma menina que era como sua filha.

O abraço da minha Cebolinha, da minha Ana e do meu Beto...tanto dissemos naquele aperto, muito mais do que o que se pode ver ou tocar, mas que todos sabemos estar lá.

Foi uma tarde e uma noite maravilhosas...tudo foi lindo.

E minha querida, irmã, o teu gesto...o teu "boquê"...é mais que alguma vez qualquer "longe" ou "tarde" pode da minha memória apagar.

OBRIGADA!!


Para ti, para vocês, família, TODA A FELICIDADE que este mundo possa albergar!

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