O peso do tempo abateu-se sobre os meus ombros
Desta vez não se precipitou
Veio soprando de mansinho, invadindo-me sem empurrar
Eu vi-o chegar, e deixei que ele se depositasse em mim
Há lutas desnecessárias
Fiz questão de lhe dar a mão
Deixei-o trazer-me memórias amargas e espetar-me espinhos de dor
Dei-lhe as minhas lágrimas sem soluçar
Já não tens esse poder em mim
Agora tudo é mais calmo
Já não podes disparar o meu coração em agonia
Já não provocas convulsões nas minhas veias
Já não entrecortas o meu respirar
Agora choro em sintonia com a verdade do que não me podes roubar
Confundes-me, sim, concedo-te esse feito
Pareces o ontem, tão reais são as memórias
Pareces o nunca, de tão irreais que elas se me revelam
Atribuo-te, tempo, outro espaço que nem sempre sei reconhecer como meu
Invades-me a memória com a vida que me fez o que hoje sou
Abres um portal em que não te sei contar
E devolves-me a mim mesma, numa nova construção que irei singrar nos alicerces que não perdi
És longo na saudade, demasiado longo
És curto na distância que me separa da acreditação, demasiado curto
Aprendi, porém, que não podes tomar conta de mim
Não me podes devolver ao espaço em que me sopraste o teu fim para eles
Não me podes apagar da memória o espaço em que te arrastaste brindando-me com a sua presença
E não podes ser nos meus sonhos
Não tens espaço aí
Lá eu sou o que quero ser sem relógio, e tu não começas nem acabas
Quase me deixei levar por ti
Mas não posso tempo, voltar a viver o que vivi
Neste agora sou o eu que ainda chora, que não sabe ainda dançar com a saudade
Mas já sou mais que só a dor que ainda não perdi
Por isso, desta vez sou eu que te vou baralhar as datas
Nunca foi o 23, nem o 13, foi no 20 que me mudaste o acontecer
Tudo o que acontecesse a partir daí, dar-te-ia adjectivos de dolorosos punhais
Mas eu não espero pelo 20, tempo, porque há sentimentos intemporais
Hoje, tempo, levito na minha força, e o teu peso nos meus ombros, não aceito, jamais!
Desta vez não se precipitou
Veio soprando de mansinho, invadindo-me sem empurrar
Eu vi-o chegar, e deixei que ele se depositasse em mim
Há lutas desnecessárias
Fiz questão de lhe dar a mão
Deixei-o trazer-me memórias amargas e espetar-me espinhos de dor
Dei-lhe as minhas lágrimas sem soluçar
Já não tens esse poder em mim
Agora tudo é mais calmo
Já não podes disparar o meu coração em agonia
Já não provocas convulsões nas minhas veias
Já não entrecortas o meu respirar
Agora choro em sintonia com a verdade do que não me podes roubar
Confundes-me, sim, concedo-te esse feito
Pareces o ontem, tão reais são as memórias
Pareces o nunca, de tão irreais que elas se me revelam
Atribuo-te, tempo, outro espaço que nem sempre sei reconhecer como meu
Invades-me a memória com a vida que me fez o que hoje sou
Abres um portal em que não te sei contar
E devolves-me a mim mesma, numa nova construção que irei singrar nos alicerces que não perdi
És longo na saudade, demasiado longo
És curto na distância que me separa da acreditação, demasiado curto
Aprendi, porém, que não podes tomar conta de mim
Não me podes devolver ao espaço em que me sopraste o teu fim para eles
Não me podes apagar da memória o espaço em que te arrastaste brindando-me com a sua presença
E não podes ser nos meus sonhos
Não tens espaço aí
Lá eu sou o que quero ser sem relógio, e tu não começas nem acabas
Quase me deixei levar por ti
Mas não posso tempo, voltar a viver o que vivi
Neste agora sou o eu que ainda chora, que não sabe ainda dançar com a saudade
Mas já sou mais que só a dor que ainda não perdi
Por isso, desta vez sou eu que te vou baralhar as datas
Nunca foi o 23, nem o 13, foi no 20 que me mudaste o acontecer
Tudo o que acontecesse a partir daí, dar-te-ia adjectivos de dolorosos punhais
Mas eu não espero pelo 20, tempo, porque há sentimentos intemporais
Hoje, tempo, levito na minha força, e o teu peso nos meus ombros, não aceito, jamais!
1 comentário:
O tempo bandidooo, vivo em crise com ele tb! Parece-me que quanto tudo vai bem ele teimoso que só, corre feito um papa-leguas, e quando as coisas estão ruins por cá dentro de mim, ele se transforma numa tartaruga, lento r pirracento. Rs...
Olha aqui desse lado do mar É CARNAVAL por esses dias, deve saber algo sobre o carnaval do Brasil e particularmente da Bahia, eu adoroooo, devo confessar... é um clima único de alegria e festa, nem tudo é festa eu sei...
Mas enfim, no meu coração já é carnaval, portanto vou sumir por uns dias, louca atrás de um caminhão,rsrs...( trio elétrico)!!!
Vou mandar as boas energias da minha terra, do meu povo festeiro ai pra vc desse lado do mar...
Fique bem viu!!!
Um beijo de força!!!
p.s- 364 dias e vc poderia estar aqui no ano que vem, atrás do caminhão comigo na Ivete Sangalo(sei que gosta!), rs!!! Sonho lindo esse!bju, bju querida :)
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